quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Diaristas, professores, policiais... Quem mais para a sucata ?


Acredito que empregados domésticos devem ter os mesmos direitos que os outros e também os mesmos deveres, incluindo imposto retido na fonte com taxas iguais para todos. "Brincadeirinhas a parte", ocorre que, segundo o que vemos hoje, neste Brasil, os encargos sociais são elevadíssimos e o contratante dos serviços destes empregados ficam impossibilitados de arcar com as taxas elevadas que literalmente dobram os valores salariais praticados. O contratante também não é, geralmente, pessoa de grandes posses a ponto de sustentar "dois empregados" (sendo um deles o governo brasileiro e suas taxas elevadas) e só receber os serviços de um (sic!). Assim fica claro que há um desestímulo a regularização desta classe por parte dos próprios governantes que hipocritamente derramam rios de dinheiro em propagandas esclarecedoras a respeito dos benefícios que trazem empregos "com carteira assinada". A população "se vira como pode" e então, "desde que não haja vínculo empregatício" as "diaristas" vivem por conta dessa brecha legal, que mais parece aquele pacto de mediocridade usado até hoje por profissionais mal pagos (do tipo policiais, professores e assemelhados): "Fingimos que cumprimos a lei e vocês, do governo, finjam que tudo está bem e publiquem no exterior o sucesso de nosso país."

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